quinta-feira, agosto 25, 2005

 
E na primeira manhã chuvosa que passo aqui me ocorreu escrever sobre porque não escrevo. Algo um bocado niilista, se é que permitem o abuso do termo: apetecer-me escrever explicando porque não me apetece mais escrever ultimamente...

Ando às voltas com um antigo conhecido. Despedi-me por pouco tempo daquela que se torna, poc a poc, uma conhecida para reencontrar esse tipo ciumento e possessivo e que faz parte de mim. Que ficou em mim feito tatuagem, já diria o Chico, que corre em minhas veias, que está nos meus ouvidos e é capaz de marear meus olhos como poucos. Esse tipo que não admite concorrência, mas que bem poderia combinar-se com minha nova conhecida. Dariam bom par, ótimos frutos, mas já sei que é impossível.

Conformo-me então em ser um elo entre o dois. Essa (des)conhecida, já madura e de aparência colorida, de menina-nena; esse conhecido, com história mais curta e tão intensa de pretenso malandro agulha, vadio só na fama, lutando a cada dia para continuar lindo, sendo de fevereiro e março e agosto e setembro. E fico aqui, feito boba, em ótima companhia, encantada como a intimidade entre dois conhecidos não pode nunca diminuir. Que aumente, então. Dedico-me a ele por esses tempos.

Boas férias a todos.

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