quarta-feira, outubro 12, 2005

 

Fluxo

E de uns tempos para cá, não sei mais escrever em papel. Claro, das escritas burocráticas eu ainda sou capaz. Mas assim, sem mais, de tão acostumada que estou a esse teclado e a esse ato-contínuo movimento de comunicar já quase nem penso quando só tenho que elevar um pouco os dedos, não olhar para baixo, na verdade não olhar para nada. Só deixar o fluxo. Interrompido, intermitente. Ainda fluxo?

Poder apagar sem magoar o papel: sem deixar mácula. Mais fluido?

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